A próstata aumentada, especialmente em casos de Hiperplasia Prostática Benigna (HPB), é uma condição comum entre homens acima dos 50 anos. Apesar da alta prevalência e impacto na qualidade de vida, muitas vezes o diagnóstico ainda é tardio — seja por tabu, desinformação ou acesso limitado a exames como o PSA ou o VPSS. Diante desse cenário, a Apsen desenvolveu o Projeto FelizIdade, uma iniciativa de saúde pública que vem mudando esse panorama de forma concreta, com resultados já mensuráveis em 2024.
O desafio dos profissionais de saúde: o que é HPB e por que ainda há tantos subdiagnósticos
A Hiperplasia Prostática Benigna é o crescimento não cancerígeno da próstata, que pode levar a sintomas urinários progressivos, como jato fraco, aumento da frequência urinária e sensação de esvaziamento incompleto. Embora amplamente conhecida pelos profissionais da saúde, muitos pacientes ainda chegam ao consultório com sintomas moderados ou graves sem nunca terem feito um exame de próstata, ou discutido o assunto com um médico. Esse é o desafio dos profissionais de saúde: disseminar informações e auxiliar no diagnóstico precoce.
Segundo dados do Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), a detecção precoce da HPB no Brasil esbarra em fatores socioculturais e no acesso desigual ao diagnóstico — problema que o Projeto FelizIdade da Apsen enfrentou diretamente, com resultados expressivos.
Projeto FelizIdade: ação em escala nacional para ampliar o diagnóstico da próstata aumentada
Em 2024, a Apsen, com o apoio das seccionais de São Paulo e Rio de Janeiro da SBU, realizou 9.108 avaliações com o Visual Prostate Symptom Score (VPSS) em homens de 24 estados brasileiros. O VPSS é uma ferramenta visual, acessível e validada que permite avaliar sintomas urinários de forma simples, especialmente útil entre populações com baixa escolaridade.
O resultado?
- 4.108 homens apresentaram sintomas moderados ou graves de HPB
- Todos foram encaminhados para exames de PSA
- O número de exames foi cinco vezes maior do que a média de testes realizados anteriormente em farmácias brasileiras
Esse dado revela um avanço direto e mensurável no rastreio da HPB, permitindo intervenções mais precoces e personalizadas por parte dos especialistas.
Resultados práticos e impacto clínico: o papel do médico nessa jornada
Para médicos urologistas, clínicos e profissionais da atenção primária, o Projeto FelizIdade representa uma plataforma de ampliação do diagnóstico e da conscientização, que rompe barreiras sociais e culturais, tradicionalmente associadas à próstata aumentada ou ao exame de próstata.
O VPSS, por sua interface simples e orientada por imagens, foi particularmente eficaz na triagem de sintomas urinários em ambientes não médicos, contribuindo para o encaminhamento mais assertivo para avaliação especializada.
Além disso, a campanha contou com o apoio de figuras públicas como Seu Jorge, fortalecendo o diálogo com a população masculina e ajudando a desconstruir os estigmas em torno da saúde prostática.
HPB e acesso: um modelo que promove inclusão e reforça a prática médica
O FelizIdade reafirma o compromisso da Apsen com iniciativas que transcendem o modelo farmacológico tradicional. Ao investir em educação em saúde, triagem acessível e articulação com especialistas, a empresa atua diretamente na redução do subdiagnóstico da HPB no Brasil.
O projeto oferece ao médico:
- Um canal de triagem confiável para pacientes com sintomas de próstata inflamada ou próstata aumentada
- Ampliação do acesso a exames como o PSA, fundamental no diagnóstico diferencial
- Apoio à detecção precoce e acompanhamento contínuo da HPB com base em dados reais
FelizIdade como ferramenta estratégica de saúde pública
Ao transformar números em impacto real, o Projeto FelizIdade mostra que é possível ampliar o diagnóstico de HPB de forma eficiente, ética e inclusiva. Para médicos que atuam na linha de frente da saúde masculina, a campanha representa um ponto de conexão entre prática clínica e mobilização social.
O cuidado com a próstata não começa no consultório — começa na informação acessível, no rastreio inclusivo e no acolhimento ativo. E nisso, a Apsen está presente.